Estamos finalizando mais um ano e achamos importante relembrar as lutas travadas e as vitórias conquistadas nos últimos 12 meses.
Iniciamos 2015 com uma forte campanha salarial e enfrentando a truculência da gestão do PSDB a frente da prefeitura, que em momento algum dialogou com o sindicato, as pautas de revindicação da categoria. Sem resposta, a única saída foi a greve!
Sem dúvida, a maior vitória que a greve deste ano nos trouxe, além dos ganhos econômicos, foi no que diz respeito à organização dos trabalhadores. Diversos setores do funcionalismo público municipal, aderiram ao chamado do SINDSERM e pararam este ano. Administrativos da saúde e da educação, fiscais de transporte, agentes de trânsito, técnicos de laboratórios, enfermeiros, assistentes sociais, Trabalhadores das Unidades Básicas de Saúde, da Gerência de Vigilância Sanitária, GESVISAT, CAPs, NASF, CREAs e CRAS, do Laboratório Raul Bacelar, do Hospital Lineu Araújo e professores, foram as categorias que fizeram a greve geral de 2015 e enfrentaram a truculência do Prefeito Firmino Filho (PSDB).
Foram 63 dias de greve geral, 15 Assembleias Gerais, mais de 20 outdoors denunciando os super-salários dos secretários municipais, diversos propagandas na TV denunciando os desmandos do Prefeito Firmino Filho, além de dezenas de atos de rua e 13 ocupações de prédios e espaços públicos em busca de diálogo com a Prefeitura. Um movimento forte, que conseguiu arrancar vitórias importantes em cada setor, além de barrar a proposta de reajuste zero em 2015. Sabemos que muito ainda precisa ser feito, como a recomposição das perdas salariais (que já chega a 55%) e a inclusão das categorias excluídas no reajuste salarial anual.
Além disso, ainda realizamos várias campanhas e manifestações contra a violência às mulheres, o racismo e homofobia. Participamos e convocamos manifestações em solidariedade às meninas vítimas de estupro coletivo em Castelo do Piauí, também estivemos na Parada da Diversidade e na Marcha da Periferia.
Também estivemos a frente, junto com o Movimento Mulheres em Luta e a Assembleia Nacional dos Estudantes Livre – ANEL, da manifestação pelo FORA CHUNA em Teresina. Além de questionarmos, através do Espaço de Unidade de Ação, as propostas de privatização da Agespisa, com inúmeras manifestações de rua.
No segundo semestre desse ano, lançamos duas campanhas muito importantes para o funcionalismo público municipal e que devem ser potencializadas em 2016. A primeira foi a Campanha Contra o Assédio Moral, prática comum dos governos do PSDB. A segunda, foi a campanha pelo #ForaMontezuma, secretário ilegal e imoral, que custa aos cofres públicos mais de R$ 30 mil por mês.
Também no segundo semestre, organizamos espaços de formação política e debates a respeito de diversos temas. Atuamos junto com trabalhadores dos CAPs, que tiveram ameaça de corte no adicional insalubridade e com Agentes de Portaria, que tiveram um corte de mais de R$ 200 nas vésperas do natal, e revertemos ambas com mobilização.
Um ano intenso, de muitas lutas e mobilizações. Sabemos que é difícil resumir tudo o que aconteceu nesse ano, mas separamos aqui, alguns momentos importantes. O ano de 2016 não promete ser fácil, o PT, PSDB, DEM, PMDB e seus aliados jogaram o país em um mar de corrupção e tendência é que a crise econômica e política aumente ainda mais.
Sabemos que só a organização dos trabalhadores será capaz de dá uma resposta a isso. É preciso fortalecer ainda mais o sindicato, como forma de assegurar nossos direitos e que em 2016 nossa garra permaneça, para lutarmos contra os ataques da prefeitura. Rumo à greve geral. TODOS JUNTOS SOMOS FORTES!
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