Desde o último dia 30 de abril os servidores
públicos municipais de Teresina estão em greve. Hoje pela manhã uma
manifestação em frente ao Hospital de Urgência de Teresina paralisou
parcialmente as atividades administrativas do hospital. O SAME , serviço de
atendimento responsável pela marcação de consultas aderiu a grave e apenas os
30% obrigatórios por lei estão funcionando. Dos mais de 50 atendimentos
diários, apenas 20 estão sendo realizados.
A Greve Geral foi deflagrada pela
representatividade de uma maioria de servidores administrativos, que recebem um
vencimento básico de R$ 652,00, valor muito inferior ao salário mínimo. Somando
com as gratificações e acréscimos de produtividade o salário final não passa de
R$ 850, por 40h de trabalho. Além disso, esses servidores não recebem adicional
de insalubridade, mesmo trabalhando em um ambiente sem as mínimas condições de
trabalho.
São os servidores administrativos da saúde,
educação, Strans e outros órgãos de fiscalização do estado, que já somam 8 mil
em toda a capital.
Para Letícia Campos, presidente do Sindicato essa
greve é reflexo da indignação dos servidores com a atual administração da
prefeitura de Teresina. A falta de valorização e o assédio moral são as
principais reclamações!
"Em uma conjuntura de crise econômica,
arrocho salarial e retirada de direitos, o caminho que resta para os
trabalhadores é a luta e a mobilização. Queremos e vamos lutar por um reajuste
de 55,7%, pelo pagamento das mudanças de nível e o fim do assédio moral, pagamento
da insalubridade, entre outros pontos da pauta de reivindicação", afirma.
Amanhã, a concentração será em frente a Strans, às
7h30, onde os fiscais de transporte estão com as atividades paralisadas.
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