Fabiana (vídeo ao lado) é uma
das centenas de mães que não sabem onde seus filhos vão estudar no próximo ano.
Isso porque o Prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), está restringindo as
abertura de novas turmas de Berçário e Maternal I e II no município, deixando
crianças de 0 a 3 anos fora da escola. O SINDSEMR já realizou reuniões com pais
e mães de alunos e vai acionar juridicamente o Ministério Público Estadual
(MPE) sobre o caso.
“Eu quero saber, Prefeito,
por que você quer acabar com o ensino infantil?”. Esse foi o questionamento
feito por Fabiana, que reflete bem a angustias das
mães que passam pelo mesmo problema. Assim como ela, centenas de mães estão fazendo
as mesmas perguntas e temendo não ter onde matricular os filhos no próximo ano.
Para levar a público
essas denúncias e exigir da Prefeitura o não fechamento dessas turmas e a oferta
de novas matrículas, o SINDSERM e várias comunidades de Teresina estão
organizando um ATO PÚBLICO, dia 25 de
Novembro, às 9 horas da manhã, na frente da Prefeitura Municipal, centro da
cidade.
As comunidades Carlos
Feitosa, São Joaquim e Mafrense já confirmaram presença. Amanhã, estão marcadas
mais duas reuniões no bairro Bela Vista e outra no São Joaquim.
ATO ACONTECE NO DIA INTERNACIONAL
DE LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA À MULHER
Reunião de mães do Bairro Mafrense, zona norte de Teresina. |
A escolha da data não foi uma mera coincidência. O SINDSERM acredita que essa medida da Prefeitura é uma das formas violência às mulheres, uma vez que centenas de mães de famílias, que trabalham o dia inteiro para sustentar a casa, devem ficar sem creches para deixarem seus filhos durante o horário de trabalho.
“Essa é uma violência institucional
do Estado. A luta por creches é uma reivindicação
histórica das mulheres trabalhadoras. As tarefas de cuidados com os filhos ficam
bem mais difíceis quando não se têm espaços adequados onde deixa-los, para
conseguir trabalhar e estudar. Não queremos nenhuma criança foram da
escola, mas também queremos creche com condições dignas de trabalho e
aprendizagem”, afirma Leticia Campos, Presidente do SINDSERM.
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